Alma Rivera, do PCP, critica o Chega na sua intervenção, ao afirmar que o "preponente da moção o primeiro a desvalorizá-la".
Considera que a "política do Governo do PS deve ser censurada" uma vez que "não está a resolver as causas dos problemas" e se mantém fiel à "política das contas certas".
Mas "qual é a alternativa do Chega?", questiona a deputada comunista, ao enumerar os várias áreas de intervenção. Acusa o Chega de estar contra os aumentos do salário mínimo nacional, de querer entregar o SNS aos grupos privados e de não defender o direito à habitação e a escola pública.
"Não têm pudor nenhum de defender tudo e o seu contrário consoante o vento sopre", resume a deputada comunista, que acusa ainda o partido de André Ventura de "instrumentalizar a desgraça dos outros".
Considera que a moção de censura hoje votada "não serve para nada, apenas para a disputa partidária à direita".