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Miranda Sarmento insiste na redução da taxa de IRC

por RTP

Na resposta aos deputados, o ministro das Finanças afirmou que "a taxa efetiva marginal de IRC, 21,4%, é a segunda mais alta dos países da coesão” e insistiu que “temos que reduzir a taxa de IRC para reduzir a taxa marginal".

À deputada Sandra Ribeiro, Miranda Sarmento respondeu que o Governo tem o objetivo de abrir concursos de Medicina.

À deputada Joana Cordeiro, o ministro disse que este “é um bom orçamento em matéria fiscal” e disse ficar “espantado” que a IL vote contra a proposta. “As reduções das taxas de imposto são para todas as categorias, não pode ser para apenas uma categoria. E por isso nós estamos a fazer um esforço que vamos continuar nos próximos anos para reduzir as taxas de IRS para todas as categorias de rendimento”, respondeu.

Ao deputado do Livre, Miranda Sarmento disse que a proposta sobre a herança social tem dois problemas. “O primeiro é que do ponto de vista dos incentivos e da eficiência da alocação de recursos não é a melhor solução”, apontou. “Tem ainda um segundo problema. É que o senhor deputado trataria todas as crianças que nascem em Portugal de forma igual, independentemente da sua condição económica”, acrescentou, observando que “um filho de um milionário também receberia a herança social”.

Por último, ao deputado Miguel Arruda, Miranda Sarmento aponta “dois equívocos enormes”. O ministro das Finanças diz que “este Governo em seis meses fez muito mais do que o Governo anterior em oito anos” e salientou que os Açores hoje têm hoje um desagravamento de máximo fiscal que é possível na República. “Não um agravamento como o senhor deputado leu”, apontou.
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