Numa mensagem publicada na conta pessoal na rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, Ben Gvir sustentou a afirmação depois de um ataque terrorista ainda por reivindicar, ao início do dia, a um posto de controlo a sul de Jerusalém, que feriu sete pessoas.
"O ataque em Gush Etzion prova mais uma vez que o conceito falha não só em Gaza, mas também na Judeia e Samaria (o nome bíblico para a Cisjordânia usado pelas autoridades israelitas para se referirem ao território)", disse Ben Gvir.מברך את כוחות הביטחון על מניעת פיגוע גדול ומאחל החלמה לפצועים. הפיגוע בגוש עציון מוכיח שוב שהקונספציה כשלה לא רק בעזה, אלא גם ביהודה ושומרון. צריך לטפל בחמאס איו"ש וברשות הפלסטינית שהיא בעלת תפיסות דומות לחמאס, וראשיה הזדהו עם טבח החמאס, בדיוק כמו שמטפלים בעזה. האמון במכחיש השואה…
— איתמר בן גביר (@itamarbengvir) November 16, 2023
"Temos de confrontar o Hamas e a Autoridade Nacional Palestiniana, que tem uma visão semelhante à do Hamas e cujos dirigentes simpatizam com o massacre perpetrado pelo Hamas (nos ataques de 7 de outubro), da mesma forma que o fazemos em Gaza", afirmou.
Ben Gvir disse que confiar no Presidente da ANP, Mahmoud Abbas, que descreveu como "um negacionista do Holocausto", é um ato de "ilegalidade".
"A contenção vai rebentar-nos na cara, tal como aconteceu em Gaza. É altura de agir", afirmou.
Ben Gvir é um dos elementos mais extremistas do governo israelita, chefiado por Benjamin Netanyahu e constituído por partidos de extrema-direita e ultraortodoxos.
Desde que foi nomeado ministro, Ben Gvir fez uma série de declarações que suscitaram críticas, incluindo a sua defesa de que a mobilidade dos colonos na Cisjordânia, região controlada pela ANP, associada à organização Fatah, deve prevalecer sobre a dos palestinianos.
Além disso, descreveu os colonos responsáveis por ataques a aldeias palestinianas na Cisjordânia como "crianças doces" e fez visitas à Esplanada das Mesquitas, conhecida pelos judeus como Monte do Templo, ações fortemente criticadas pelas autoridades palestinianas e pelos países muçulmanos da região.
O ataque de hoje perpetrado por três indivíduos armados, todos eles "neutralizados" pelas forças de segurança, e deixou sete feridos, um dos quais em estado crítico.
Até ao momento, nenhum grupo reivindicou a autoria do tiroteio, que ocorreu quando o veículo foi intercetado num posto de controlo.
c/Lusa