O ministro do Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, disse esta quinta-feira que "este é um programa ambicioso, mas realista" e defendeu que o equilíbrio das contas públicas são "uma condição imprescindível da governação".
"Este é um programa ambicioso, mas realista. Assente num princípio basilar, que não é um fim em si mesmo, mas uma condição imprescindível da governação: contas públicas equilibradas", afirmou o ministro das Finanças, durante o primeiro dia de debate no Parlamento.
Miranda Sarmento afirmou que "Portugal não pode continuar a ser nos países da coesão, um dos que menos cresce" e que por isso o Programa do XXIV Governo Constitucional visa "aumentar a produtividade e a competitividade da economia portuguesa e com isso ter um maior crescimento económico".
"Apenas com crescimento económico será possível gerar a riqueza
necessária para aumentar de forma sustentada e prolongada no tempo os
salários, todos os salários", considerou.
O governante alertou ainda que "o excedente orçamental de 2023 não deve criar falsas ilusões de prosperidade nem alimentar a ideia de que todos os problemas podem ser imediatamente solucionados".