Medina apresenta "Orçamento de que o país precisa"

por RTP

A abrir a segunda ronda do debate e votação na generalidade do Orçamento de Estado para 2024, Fernando Medina começou por apresentar o “Orçamento que o país precisa”.

“Mais rendimentos, mais investimento, melhor futuro – estas são as escolhas do Orçamento do Estado para 2024”, começou o ministro das Finanças, dirigindo-se ao Parlamento. Destacando o aumento dos rendimentos, Medina frisou que “é essencial aumentar o poder de compra” e “contrapor o reforço da procura interna”. 

Também é necessário mais investimento, porque “o presente e o futuro do país assim o exigem”, reforçando a economia e o emprego. E um “melhor futuro”, porque há a necessidade de assegurar “uma sociedade digna e uma economia competitiva para as atuais e futuras gerações”. 

“Este é o Orçamento de que o país precisa”, afirmou.

Dirigindo-se aos deputados, o ministro das Finanças afirmou que o Orçamento do Estado “reforça efetivamente os rendimentos das famílias” em cinco mil milhões de euros “de forma permanente e num só ano”, com a redução de impostos, o aumento de salários e pensões e reforço das prestações sociais.

“Ao contrário do que dizem as oposições, as medidas de reforço superam em muito a variação dos impostos indiretos”, continuou, acrescentando que isso representa um valor de aproximadamente de 500 euros por cidadão.

Além disso, o IRS irá descer em mais 1700 euros, através das reduções de taxas, e aumentará o salário mínimo em 60 euros mensais, ou seja, mais 840 euros a mais por ano. Na Função Público haverá aumentos e progressões na carreira, e aumentos nas pensões e nas prestações sociais, “apoiando quem mais precisa”.

“Dito isto, é fácil perceber que a direita não queira debater o que realmente importa neste Orçamento”, apontou Medina, porque “o que realmente importa é pagar menos IRS, é súbir o salário mínimo, é atualizar as pensões bem em cima da inflação, é melhorar os salários da Administração Pública”.

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