O presidente da República destacou quatro qualidades de Soares: “a paixão pela política como obrigação cívica e entrega total desde a adolescência até ao fim da sua vida, a coragem física e psíquica ilimitada, visão antecipadora do futuro, o poder sedutor de mobilizar nas ruas como na revolução e de aproximar o poder das pessoas como na Presidência da República”.
“Entre os anos 40 do século XX e a viragem do século, Mário Soares esteve e marcou tudo ou quase tudo o que foi decisivo em Portugal”, disse Marcelo, lembrando que Soares “criou um partido alternativo à ditadura”.
“Com o pluralismo próprio da democracia, ele foi singular”, disse o chefe de Estado, afirmando que “sem Soares não seria possível uma sessão evocativa como a de hoje, livre”.
“Portugal, que não esquece os maiores e os melhores de cada tempo, não esqueceu, não esquece e nunca esquecerá Mário Soares”, concluiu, sendo aplaudido de pé pelas bancadas do PSD e do PS.
“Portugal, que não esquece os maiores e os melhores de cada tempo, não esqueceu, não esquece e nunca esquecerá Mário Soares”, concluiu, sendo aplaudido de pé pelas bancadas do PSD e do PS.