- Pelo menos quatro pessoas morreram e outras 29 ficaram feridas num bombardeamento levado a cabo por Israel este domingo contra posições dos houthis no Iémen, de acordo com o Ministério da Saúde gerido pelos rebeldes iemenitas. A cidade portuária de Hodeidah foi o principal alvo da máquina de guerra do Estado hebraico;
- A Força Aérea israelita adiantou que o bombardeamento no Iémen foi efetuado por caças F-15 da base de Tel Nof;
- O armamento empregue pelas Forças de Defesa de Israel no bombardeamento que matou o número um do Hezbollah foi produzido nos Estados Unidos, segundo o senador norte-americano Mark Kelly. Trata-se de uma bomba Mark 84 de 900 quilos. “Vemos maior utilização de munições guiadas e continuamos a fornecer estas armas”, afirmou o legislador, que preside ao Subcomité dos Serviços Armados Terra-ar do Senado norte-americano, em declarações à NBC;
- Um novo bombardeamento israelita sobre a cidade de Baalbek-Hermel, no leste do Líbano, fez este domingo pelo menos 21 mortos e 47 feridos. O balanço é provisório; Na rede social X, o ministro israelita da Defesa, Yoav Gallant, clamou que o bombardeamento de posições dos houthis em Hodeidah, no Iémen, demonstra o alcance da máquina de guerra de Israel. “Segui o ataque contra os houthis na sala de controlo da Força Aérea. A mensagem é clara - para nós, nenhum lugar é demasiado longe”, escreveu o ministro;
- O primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, desloca-se na segunda-feira a Teerão para se avistar com o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. Num momento de elevada tensão no Médio Oriente, após a eliminação, pela mão de Israel, do número um do Hezbollah no Líbano, Moscovo declara querer dar "atenção especial" à implementação de projetos bilaterais em larga escala nos domínios dos transportes, energia, indústria e agricultura, além de "outras áreas";
- O secretário norte-americano da Defesa, Lloyd Austin, autorizou o reforço da presença militar da superpotência no Médio Oriente com capacidades "defensivas" de apoio aéreo, de acordo com o Pentágono. "O secretário Austin deixou claro que, caso o Irão, os seus parceiros ou seus proxies usem este momento para atacar pessoal ou interesses americanos na região, os Estados Unidos vão tomar todas as medidas necessárias para defender o nosso povo", acentuou o major-general da Força Aérea dos Estados Unidos Patrick Ryder;
- São já sete os dirigentes do Hezbollah abatidos nas vagas de bombardeamentos de Israel sobre território libanês, desde o anúncio da morte do número um, Hassan Nasrallah. O último destes elementos cujas mortes têm a confirmação do movimento xiita libanês pró-iraniano é Nabil Kaouk, segundo a Associated Press.