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Guerra na Ucrânia. A evolução do conflito ao minuto

Mais de duas dezenas de mortos em bombardeamento israelita no norte do Líbano

por RTP

  • Pelo menos 21 pessoas morreram e outras oito ficaram feridas num incomum ataque aéreo israelita no norte do Líbano, segundo um balanço do Ministério da Saúde do país dos cedros. O bombardeamento atingiu um edifício residencial em Aitou, uma localidade predominantemente cristã e distante das zonas sobre as quais a aviação do Estado hebraico tem visado, nas últimas semanas, posições conotadas com o Hezbollah xiita libanês;


  • Ao início da manhã desta terça-feira, as Forças de Defesa de Israel não haviam ainda feito qualquer referência ao ataque no norte do Líbano. Todavia, esta ação teve lugar depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter prometido "continuar a atacar o Hezbollah sem piedade em qualquer lugar do Líbano, incluindo Beirute";


  • Benjamin Netanyahu informou os Estados Unidos de que não pretende atingir centrais nucleares no Irão, circunscrevendo os alvos da esperada retaliação pelo recente ataque de Teerão a forças militares. A notícia é avançada pelo diário norte-americano The Washington Post, que cita dois responsáveis de Washington;


  • O Reino Unido anunciou mais sanções a aplicar ao Irão. Destinam-se a figuras tidas como relevantes do exército e da Força Aérea da República Islâmica e a organizações associadas ao desenvolvimento de mísseis balísticos e de cruzeiro;


  • Também a união Europeia avançou com sanções contra o regime iraniano. O objetivo é travar o fornecimento de mísseis balísticos a Moscovo. Estas medidas abrangem sete pessoas e sete entidades. Bruxelas pretende, neste caso, acautelar as capacidades militares da Ucrânia. A decisão foi tomada na reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da União;


  • O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, veio, na segunda-feira, considerar inaceitável que os capacetes azuis das Nações Unidas possam ser alvos intencionais do exército israelita;


  • Israel continua a instar à retirada das bases da UNIFIL das zonas onde enfrenta o Hezbollah, no Líbano. Vários paises ocidentais condenam o facto de instalações e capacetes azuis da força de manutenção de paz da ONU terem já sido atingidos.
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