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Mais de 100 médicos e pessoal de emergência mortos no conflito do Líbano

por RTP

O gabinete dos direitos humanos das Nações Unidas afirmou esta sexta-feira que mais de 100 médicos e trabalhadores de emergência foram mortos no Líbano desde o início do conflito entre Israel e o Hezbollah, há um ano, refere a Reuters.

O conflito eclodiu quando o grupo apoiado pelo Irão abriu fogo em apoio ao grupo militante palestiniano Hamas, no início da guerra de Gaza. O conflito intensificou-se dramaticamente nas últimas semanas, com Israel a bombardear partes de Beirute.

“Desde outubro do ano passado, mais de 100 trabalhadores médicos e de emergência foram mortos em todo o Líbano”, afirmou a porta-voz Ravina Shamdasani numa conferência da ONU, citando números compilados pelo gabinete humanitário das Nações Unidas.

“Recebemos várias informações sobre ataques aéreos contra outros centros médicos e sobre a morte de paramédicos e bombeiros”, acrescentou.

O porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS), Christian Lindmeier, afirmou que, desde 17 de setembro, se registaram 18 ataques a instalações de saúde no Líbano, matando 72 profissionais de saúde.
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