Na segunda eleição regional em menos de um ano, o PSD/Madeira voltou a vencer as eleições. Apesar do triunfo, o cenário de governabilidade na região mostra-se volátil.
O PSD elegeu 19 deputados, o PS 11 e o JPP foi um dos grandes vencedores da noite, ao eleger nove deputados.
No discurso após serem conhecidos os resultados, Miguel Albuquerque destacou uma "vitória clara" do PSD e de uma "derrota copiosa" da esquerda. Luís Montenegro pediu para que a vontade popular fosse respeitada.
Por sua vez, Paulo Cafôfo afirmou que o PS pode apresentar uma alternativa a um governo do PSD e falou numa coligação com o JPP. O Juntos Pelo Povo não se comprometeu com nenhum partido, referiu que a noite é "boa conselheira" e que irá esperar por contactos. Rui Rocha, da Iniciativa Liberal, aconselhou Paulo Cafôfo a não "perder tempo" com o partido.
O Chega foi a quarta força política mais votada. André Ventura acusou Miguel Albuquerque de estar agarrado ao poder. Do lado do PS, Pedro Nuno Santos destacou que este foi "o pior resultado de sempre" do PSD/Madeira.
De destacar ainda que o Bloco de Esquerda e a CDU perderam a representação parlamentar na região da Madeira.
De destacar ainda que o Bloco de Esquerda e a CDU perderam a representação parlamentar na região da Madeira.
Mariana Mortágua assumiu um mau resultado mas prometeu que não irá desistir do combate político nas ruas. Paulo Raimundo admitiu que não percebeu a "apreciação favorável" ao governo de Miguel Albuquerque. Considerou que a saída da CDU do Parlamento é má para os "trabalhadores portugueses".
Por fim, assinalam-se ainda os números da abstenção: 46,6 por cento, praticamente a mesma registada nas eleições de setembro de 2023.