Macron chama Putin "à razão" e pede a Xi Jinping que exerça "todo o seu peso" sobre Moscovo
“Estes últimos dias e estas últimas horas marcaram uma evolução do conflito de forma preocupante, com uma postura de escalada e, portanto, particularmente belicosa por parte da Rússia”, disse Emmanuel Macron aos jornalistas após a cimeira do G20 no Rio de Janeiro.
“Eu realmente quero chamar a Rússia à razão. Ela tem responsabilidades como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, afirmou, acusando Moscovo de se estar a tornar “uma potência de desestabilização global”.
“Que a paz chegue em 2025 é o que todos queremos. Depende antes de tudo da Rússia, que tem de parar de atacar, de bombardear, de matar, de invadir. E depende também da solução que os protagonistas deste conflito conseguirem encontrar”, afirmou
Emmanuel Macron, que se encontrou esta terça-feira com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, à margem da cimeira do G20, disse ainda que pediu ao presidente chinês para exercer a sua influência sobre Moscovo, de quem Pequim continua a ser aliado.
“Apelei ao presidente Xi Jinping para usar todo o seu peso, a sua pressão, a sua capacidade de negociação sobre o presidente Putin para que ele pare com os ataques”, disse Macron.