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Luís Montenegro faz discurso relembrando méritos do governo

por RTP

O primeiro-ministro subiu ao púlpito para falar sobre os primeiros meses de governação. Luís Montenegro defendeu o caminho do governo da AD e lembrou que o partido chega “reforçado”, sem desperdiçar o valor dos quadros políticos. 

Luís Montenegro anunciou a entrada de Sebastião Bugalho como militante do PSD, depois da campanha que fez para as Europeias como cabeça de lista da AD.

O primeiro-ministro começou depois a enumerar os feitos do partido, como a vitória nos Açores e dois triunfos de Miguel Albuquerque na Madeira. Lembrando que as Europeias também constituíram um bom resultado, Luís Montenegro relembrou a vitória nas legislativas de março. 

“Não são os eleitores que se enganam, somos nós que temos de mostrar o mérito das nossas propostas e o mérito das nossas governações”.

O primeiro-ministro afirmou querer começar a alinhavar desde já as autárquicas para o PSD, acreditando que o partido pode conquistar a liderança da Associação Nacional de Municípios e a liderança da Associação Nacional das Freguesias. Luís Montenegro diz que esses são os objetivos.

“As pessoas estão fartas de intrigas, de truques, estão fartas de malabarismos. A política não é dos políticos, é para as pessoas e para as pessoas”, continuou. “A nossa política é ouvir, refletir e depois de decidir”.

Luís Montenegro garantiu um governo focado em Portugal e que não está assustado com a dimensão dos problemas do país. “Estamos focados na responsabilidade não falhar às pessoas”.

“Estamos a governar para todos mas a pensar em cada um”. Luís Montenegro relembrou as várias guerras às portas da Europa, pressões migratórias e as alterações climáticas e afirmou que a pobreza continua a existir e que a classe média o é apenas na designação.

“Valorizamos aqueles que trabalham no Estado”, declarou, e ainda lembrou o que conseguiu com professores e na escola pública. Luís Montenegro acredita que não foi feito o mais fácil, já que nenhum outro governo o fez.

Mudando agulhas para o maior partido da oposição, o Partido Socialista, o primeiro-ministro garantiu que o PSD não é igual ao PS, continuando a lembrar os méritos do governo na saúde e como a classe média vai ser ajudada com a descida do IRS.

Luís Montenegro revelou querer reter talento em Portugal, enquanto mantém a economia do país competitiva. O primeiro-ministro quer nova política de migração que salvaguarde a dignidade das pessoas.

“Não queremos um país fechado à chave mas também não queremos um país de porta escancarada”.

“Nós viemos e estamos a mudar Portugal”, disse Luís Montenegro tentando voltar a distanciar-se do Partido Socialista.

No fim do discurso, o primeiro-ministro garantiu que o governo não está isolado e falou da imagem de Portugal lá fora. "Tenho muito orgulho em liderar um governo de um país que tem objetivamente uma palavra importante no contexto internacional, no contexto da defesa da paz, no contexto da defesa dos Direitos Humanos, contexto da defesa do desenvolvimento".
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