Livre considera que se houver eleições antecipadas "devem ser marcadas o mais depressa possível"

por RTP

Depois de ouvido pelo presidente da República, em Belém, Rui Tavares afirmou que considera que é importante perceber se se trata de uma “situação de absoluta excecionalidade” e se o que aconteceu justifica e “explica a excecionalidade em que estamos”.

“Merecemos todos conhecer melhor os contornos do que nos trouxe aqui”, declarou ainda o secretário-geral do Livre. “Este é um primeiro elemento que não deve deixar de ser notado”.

Apesar de admitir que é importante que se esclareça o caso em que o primeiro-ministro foi considerado suspeito, e que o levou a demitir-se do cargo, Rui Tavares frisa que “temos de passar aos próximos passos”.

“Este é o tempo do senhor presidente da República”, que está a ouvir os partidos com assento parlamentar. “O Livre respeita esse tempo e respeitará a decisão do senhor presidente da República”.

Se o caminho que Marcelo Rebelo de Sousa escolher for a “dissolução do Parlamento e marcação de eleições antecipadas”, o Livre considera que “estas eleições devem ser marcadas o mais depressa possível”, principalmente porque ainda é necessa´rio negociar e aprovar o Orçamento do Estado para 2024.

“Não interessa ao país que se prolongue uma situação de incerteza e que estejamos durante muito tempo sem um Parlamento democraticamente escolhido”.

Caso o cenário seja outro, o Livre pede que o presidente da República justifique os critérios para que não haja eleições.

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