A deputada Filipa Pinto, do Livre, começou por saudar Ramalho Eanes.
“Uma coisa é ter respeito pelo 25 de Novembro. Outra coisa muito diferente é ter respeito por aquilo que estão a tentar fazer ao 25 de Novembro”, afirmou.
“O que alguns estão a tentar fazer (…) não demonstra nem verdadeiro respeito pela data, nem pela verdade histórica, nem sobretudo pela importância fundadora do 25 de Abril”.
“A história adulterada não pode ser uma arma de arremesso político”, continuou, lembrando que há 49 anos “evitou-se uma guerra civil (…) pela mão de quem nos trouxe a liberdade”.
“A igualdade constrói-se todos os dias”.
Salientando que a 25 de Novembro também se comemora a luta contra a violência de género e as desigualdades, Filipa Pinto afirmou que a data que “temos de assinalar todos os anos é este”.“A igualdade constrói-se todos os dias”.
Foi o 25 de Abril que “abriu as portas a tantas datas marcantes da nossa História”, continuou o discurso, e “há 49 anos houve mais um dia que nos encaminhou para a democracia”.
“Cumprem-se hoje 49 anos que os portugueses disseram, pela voz de homens como Ramalho Eanes, Vasco Lourenço, Mário Soares, Melo Antunes, entre muitos outros, que não aceitavam levar o país para a guerra civil”.
E, adiantou, “é com muita tristeza que hoje vemos a usurpação e o aproveitamento desta data por esta direita do século XXI”.
“Cumprem-se hoje 49 anos que os portugueses disseram, pela voz de homens como Ramalho Eanes, Vasco Lourenço, Mário Soares, Melo Antunes, entre muitos outros, que não aceitavam levar o país para a guerra civil”.
E, adiantou, “é com muita tristeza que hoje vemos a usurpação e o aproveitamento desta data por esta direita do século XXI”.