A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou esta segunda-feira que a Administração Biden está preocupada com a subida de antisemistismo no país após o ataque do Hamas.
Karine respondia a uma pergunta sobre o aumento da isalamofobia.
"Sejamos claros: o Presidente e a nossa equipa estão muito preocupados com um aumento do antisemitismo, especialmente após o horrível ataque terrorista do Hamas em Israel", afirmou.
"Foi por isso que o presidente mobilizou a sua equipa da segurança nacional para responder a qualquer ameaça potencial que possa prejudicar as comunidades judaicas, assim como muçulmanas, árabes-americanas e americanas-palestinianas", acrescentou.
O ex-presidente dos EUA, Barack Obama, escreveu por seu lado na rede social Medium que "é possível às pessoas de boa vontade defenderem os direitos dos palestinanos e opor-se a algumaspolíticas governamentais israelitas na Cisjordânia e em Gaza sem ser antisemita".
Na mesma publicação, Obama apelou à "oposição ativa ao antisemitismo sob todas as suas formas, seja onde for. Significa rejeitar esforços para minimizar a terrível tragédia que o povo israelita acaba de sofrer, assim como a sugestão moralmente corrupta de que qualquer causa pode de certa forma justificar o massacre de pessoas inocentes".
O ex-presidente deixou igualmente advertências quanto à "decisão do Governo israelita de cortar os abastecimentos de água, alimentos e de eletricidade à população civil cativa", a qual "ameaça não somente agravar uma crise humanitária crescente mas agravar ainda mais as atitudes palestinianas por gerações, corroer o apoio global a Israel".
Obama considera que o cerco pode ainda fragilizar esforços de longo prazo para alcançar a paz e a estabilidade na região".
"Defender estes valores é igualmente vital para construir alianças e moldar a opinião internacioanl - as quais são todas essenciais para a segurança de israel no longo prazo", acrescentou.
A preocupação dos líderes norte-americanos expressa-se após diversas manifestações pró-palestinianas em campus universitários terem alarmado a comunidade judaica norte-americana devido à presença de slogans específicos contra judeus.