No final da reunião dos ministros de Negócios Estrangeiros da União Europeia, realizada no Luxemburgo, Josep Borrell, chefe da diplomacia da UE, apresentou as conclusões, que passam pela suspensão dos bombardeamentos e ações militares de Israel sobre Gaza, para permitir o socorro às populações civis.
Borrel considerou a alternativa de pausa bélica "mais rápida" de conseguir do que o cessar-fogo pretendido pelo secretário-geral das Nações Unidas.
"Esta pausa [na ação bélica] é necessária para que a ajuda humanitária possa entrar", afirmou Borrell. "Caso contrário, a ajuda humanitária será ela própria uma vítima desta atividade militar".
Apesar disso, Borrell reconheceu que esta pausa não deverá desde já ser exigida a Israel, mas antes irá ser ainda debatida "ao nível máximo" no Conselho Europeu.
Borrell garantiu também que existiu na reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros "um consenso básico" quanto à necessidade da pausa militar em Gaza por questões humanitárias.
Outra prioridade para a União Europeia tem sido a retirada de civis das áreas destruídas da Faixa de Gaza.
A União Europeia tem de comprometer-se a relançar o processo político para resolver o conflito israelo-palestiniano, defendeu ainda o alto-representante para os Negócios Estrangeiros.
"A Europa tem de comprometer-se a relançar um processo político. Lançámos um, que nos levou a uma reunião importante em Nova Iorque, mas depois do que aconteceu... Os objetivos deste projeto estão demasiado curtos", sustentou Borrell.
O chefe da diplomacia europeia considerou que é preciso olhar para os esforços do passado "e revigorá-los", mas tendo em conta que a complexidade do conflito israelo-palestiniano agravou-se com a guerra entre Israel e o movimento islamita Hamas.
Borrell recordou que o Hamas não representa os palestinianos e que estão a morrer civis entre os ataques do grupo islamita -- considerado terrorista pela UE -- e a retaliação as tropas israelitas.
O diplomata insistiu que é preciso dialogar com os todos os países do Médio Oriente para "ver até onde pode ir a ação política e acabar com este ciclo de violência".
"Enquanto houver bombardeamentos, as pessoas continuam a deslocar-se e a situação humanitária vai continuar a agravar-se", completou.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE reuniram-se hoje no Luxemburgo para fazer uma avaliação do apoio prestado à Ucrânia e discutir desafios do atual panorama geopolítico, com a tensão no Médio Oriente a dominar a agenda.
com Lusa
O chefe da diplomacia europeia considerou que é preciso olhar para os esforços do passado "e revigorá-los", mas tendo em conta que a complexidade do conflito israelo-palestiniano agravou-se com a guerra entre Israel e o movimento islamita Hamas.
Borrell recordou que o Hamas não representa os palestinianos e que estão a morrer civis entre os ataques do grupo islamita -- considerado terrorista pela UE -- e a retaliação as tropas israelitas.
O diplomata insistiu que é preciso dialogar com os todos os países do Médio Oriente para "ver até onde pode ir a ação política e acabar com este ciclo de violência".
"Enquanto houver bombardeamentos, as pessoas continuam a deslocar-se e a situação humanitária vai continuar a agravar-se", completou.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE reuniram-se hoje no Luxemburgo para fazer uma avaliação do apoio prestado à Ucrânia e discutir desafios do atual panorama geopolítico, com a tensão no Médio Oriente a dominar a agenda.
com Lusa