O "Hamas é uma organização terrorista desprezível pior que o ISIS [Estado islâmico] que assassina brutalmente e intencionalmente, bebés, crianças, mulheres e os idosos, faz reféns civis e usa o seu próprio povo como escudos humanos", afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel, Lior Haiat.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou esta quarta-feira que o grupo palestiniano não é terrorista mas "um grupo de libertação". Israel rejeitou a ideia sem meios termos.
"Nem a tentativa de defesa da organização terrorista pelo presidente turco nem as suas palavras incitadoras irão mudar os horrores que a que assistiu o mundo inteiro e o facto inequívoco: Hamas = ISIS", acrescentou Haiat.
Erdogan, cuja retórica pró-palestiniana, no passado, o afastou de Israel, disse hoje que, embora o mundo ocidental seja contra o Hamas, o grupo islamita "luta para proteger a sua terra e os seus cidadãos".
O presidente turco acusou Israel de "matar crianças" em Gaza através de bombardeamentos, e garantiu que cancelou a visita que planeava fazer a este país depois de se ter reunido no mês passado com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, nos Estados Unidos, como parte do esforço para aprofundar contactos entre os dois países, após o restabelecimento das relações diplomáticas plenas em 2022.
"Netanyahu abusou da nossa boa vontade", declarou Erdogan, apelando a um "cessar-fogo imediato" em Gaza e à abertura urgente de "um corredor humanitário" para os feridos no enclave.
com Lusa
O presidente turco acusou Israel de "matar crianças" em Gaza através de bombardeamentos, e garantiu que cancelou a visita que planeava fazer a este país depois de se ter reunido no mês passado com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, nos Estados Unidos, como parte do esforço para aprofundar contactos entre os dois países, após o restabelecimento das relações diplomáticas plenas em 2022.
"Netanyahu abusou da nossa boa vontade", declarou Erdogan, apelando a um "cessar-fogo imediato" em Gaza e à abertura urgente de "um corredor humanitário" para os feridos no enclave.
com Lusa