- A aviação israelita atacou, durante a última noite, os subúrbios a sul da capital do Líbano, Beirute, pela primeira vez em quase uma semana. As Forças de Defesa do Estado hebraico alegam ter atingido um armazém utilizado pelo Hezbollah para guardar armas. Em simultâneo, afirmam que o movimento xiita libanês disparou pelo menos meia centena de rockets contra Safed, no norte de Israel;
- Antes dos "raids" sobre Beirute, o Ministério da Saúde do Líbano adiantava que pelo menos cinco pessoas haviam morrido em Ritaq, no Vale de Bekaa, no leste do país, em ataques israelitas. A sul, em Srebbine e Touline, morreram outras oito pessoas. Em Qana, perto de Tiro, os ataques de Israel fizeram uma vítima mortal e 30 feridos. Em Mazra'at Meshref, morreram quatro pessoas;
- A ONU rejeita os pedidos de Israel para retirar os capacetes azuis do Líbano. A liderança interina do Hezbollah afirma, por seu turno, que a solução para os conflitos no Líbano e em Gaza é um cessar-fogo. Naim Qassam, a substituir interinamente Hassan Nasrallah à frente do movimento xiita apoiado pelo Irão, diz ainda que este tem o direito de atacar Israel;
- Na terça-feira, a Administração norte-americana deu 30 dias a Israel para facilitar o acesso da ajuda humanitária à Faixa de Gaza, acenando com um corte parcial na assistência militar ao Estado hebraico;
- Ainda assim, começaram a chegar a Israel componentes de uma das baterias antimísseis mais sofisticadas do mundo. Vão servir de proteção contra um eventual ataque do Irão;
- As Nações Unidas avisam que o território administrado pelo Hamas enfrenta as piores restrições à ajuda humanitária desde o início da guerra. O impacto entre os mais jovens é devastador;
- A máquina de guerra israelita voltou também a bombardear a Faixa de Gaza. Segundo o movimento radical palestiniano Hamas, pelo menos 40 pessoas terão morrido e dezenas ficaram feridas.