O exército israelita afirma que "eliminou" Abdelaziz Salha, o palestiniano que, no ano 2000, durante a segunda Intifada, mostrou à janela as mãos ensaguentadas, a uma multidão em euforia reunida no exterior da esquadra de Ramallah, na Cisjordânia, após o linchamento de dois soldados israelitas.
O palestiniano, de 20 anos, foi detido por Israel em 2001 e condenado em 2004 por um tribunal israelita, a prisão perpétua.
Foi libertado em 2011, no quadro de troca de 1.027 prisioneiros pelo soldado israelita Gilad Shalit, feito refém por grupos
armados palestinianos em 2006.
O exército israelita referiu que, após 2011, Salha esteve envolvido "nos últimos anos em atividades terroristas" na Cisjordânia.
A Defesa Civil da Faixa da Gaza, confirmou a sua morte num bombardeamento nocturno israelita em Deir al-Balah, no centro do enclave. Salha integrava a lista dos "mais procurados" em Israel.