"É muito improvável" que se realize um ataque, afirmou o porta-voz da OIEA, Behrouz Kamalvandi, entrevistado pela agência noticiosa iraniana Nournews, acrescentando que tal ato seria "estúpido".
"Em caso de ataque a um local-chave, posso garantir, que não terá êxito" e "é muito pouco provável que eles nos causem danos graves", acrescentou, assegurando que o Irão seria capaz de "compensar rapidamente" quaisquer estragos potenciais.
O Irão espera a resposta prometida de Telavive à salva de quase 200 mísseis lançados por Teerão contra alvos israelitas a 1 de outubro, após quase um ano de operações militares de Israel contra os seus braços armados e políticos do Irão, em Gaza e no Líbano, o Hamas e o Hezbollah, respetivamente.
Os ataques vitimaram nomeadamente, em julho, o líder do Hamas, Ismaïl Haniyeh, em solo iraniano e, no fim de setembro, Nassan Nasrallah, o chefe do Hezbollah, nos arredores de Beirute, capital do Líbano.
O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu declarou que o país decidirá sozinho os alvos a atingir no Irão, apesar dos apelos dos Estados Unidos para que sejam poupados os locais de produção petrolífera e de pesquisa nuclear.
"Todo o ataque contra infraestruturas iranianas provocará uma resposta mais forte", ameaçou terça-feira o ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araghchi, citado pela televisão estatal.