António Costa explicou depois os negócios feitos pelo governo que liderou durante oito anos.
"Ao governo, enquanto órgão máximo da Administração Pública, compete assegurar a devida articulação entre organismos e procurar assegurar que o resultado final é a melhor satisfação do interesse público no seu conjunto", explicou o primeiro-ministro.
Falando sobre a exploração de lítio nas minas de Montalegre e Boticas, António Costa disse a mesma foi "sujeita a um estudo de impacto ambiental" e que os concessionários tiveram de cumprir todas as regras estabelecidas pelo estudo, lembrando o esforço para preservar o lobo ibérico.
"A burocracia promove a opacidade", continuou, explicando que "deste modo, todos os projetos em desenvolvimento em Sines, designadamente o centro de dados, que é o maior investimento estrangeiro de dados, desde o estabelecimento da Autoeuropa têm sido obrigados a respeitar a zona de conservação bem como os valores ambientais identificados dentro da própria zona industrial".
"Em Sines, por outro lado, a intensidade de projetos em curso e pré-anunciados exige que a rede elétrica nacional realize avultados investimentos no reforço da rede elétrica para garantir a todos a igualdade de oportunidades".