IL lembra que celebrações não são consensuais entre os que "amam a liberdade" e os "derrotados"

por RTP

“Feliz 25 de Novembro”. Foi assim que começou a intervenção do Iniciativa Liberal. 

“Esta cerimónia solene que hoje aqui celebramos marca um momento decisivo no caminho para a afirmação da democracia em Portugal”, afirmou Rui Rocha, lembrando que não é uma celebração “consensual”. O líder do IL lembrou, então, que Ramalho Eanes e Mário Soares “não procuraram consensos com aqueles que não amavam a liberdade”. 

“Procuram afirmar a visão do país, da democracia e da liberdade e é isso que hoje aqui celebramos”.

“Esta cerimónia representa assim uma nova derrota daqueles que foram derrotados no 25 de Novembro. (…) Agora sim, celebramos essa derrota dos totalitários”, continuou, frisando que foi preciso mais de 40 anos para celebrar esta data. 

O 25 de Novembro não é consensual, repetiu, porque “de um lado estão os que amam a liberdade e a democracia, do outro estão os que promoveram as perseguições políticas, as prisões arbitrárias, a censura, a ocupação da imprensa livre”.
“Quando temos democratas de um lado e saudosistas do caminho do totalitarismo outro, exigir consenso só tem um propósito: dar a vitória aos derrotados e compactuar com a versão da História que estes quiseram impor, apesar de terem perdido”.

E continuou: “Resistir contra a tentativa de reescrever a história não é apenas um ato de decência e de honestidade intelectual, é também um contributo, uma inspiração, uma luz que ajuda a abrir o caminho para vencer outras lutas do presente”.´

Também agora, segundo Rui Rocha, “ é preciso combater radicalismos em nome da liberdade” e “aqueles que querem uma outra vez manipular os factos”.

“Quiseram impedir o país de celebrar o 25 de Novembro e nós celebramos sozinhos, até a dia em que nesta casa podemos dizer ‘Viva a Liberdade’”.

“Fascismo e comunismo nunca mais”, terminou Rui Rocha.

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