“O PSD e o CDS conseguiram baixar o IVA das tourada, mas entretanto o IVA da construção continua na taxa máxima, como se a habitação fosse um bem de luxo”, criticou. “O PS canta vitória porque impediu a descida de dois pontos percentuais do IRC. É uma enorme vitória do PS, que considera que uma descida do IRC para todos põe em causa o futuro do país, porque o PS entende que deve ser alguém no Governo que define quais são os sectores estratégicos”.
E sublinho: “Melhor dito: o que o PS quer é que Pedro Nuno Santos, Marina Gonçalves, Alexandra Leitão decidam quem deve e quem não deve ter baixas no IRC”.
Já o Chega, segundo Rui Rocha, “quer um salário mínimo já de 950 euros mensais, nem o PCP foi tão longe, mas o Chega quer mais”. O líder do IL acusa o Chega de querer que “os contribuintes subsidiem as empresas para pagar salário mínimo”.
“São socialistas”, acusou.
Rui Rocha acrescentou que “estes são só alguns exemplos de como as prioridades estão trocadas em Portugal”, apontando criticas ao Bloco de Esquerda também.
“Em todas as bancadas troca-se o que é essencial pelo que é acessório. Troca-se a criação de riqueza pela distribuição do que não se cria. Troca-se o crescimento económico do país pela compra oportunista de clientela”.