- Israel e o Hamas chegaram a acordo para a libertação de reféns em Gaza. Cinquenta pessoas - mulheres e crianças - poderão partir em troca da libertação de 150 prisioneiros palestinianos, número avançado pelo movimento radical;
- O compromisso prevê um cessar-fogo de quatro dias. Será o momento mais significativo de pausa no conflito que já perdura há cinco semanas. A 7 de outubro, o Hamas fez pelo menos 240 reféns durante um ataque a um festival;
- A pausa na contraofensiva israelita pode prolongar-se por mais de quatro dias. O Governo de Telavive diz que, por cada dez reféns libertados além dos primeiros 50, a trégua estender-se-á por mais um dia;
- O Hamas sublinha que se trata de um acordo para uma trégua humanitária. O Catar, no centro da mediação, confirmou a pausa nas hostilidades. O início da interrupção dos combates deverá ser anunciado nas próximas 24 horas;
- Os Estados Unidos estiveram envolvidos na negociação e já aplaudiram este acordo. Fonte da Administração Biden confirma que, entre os reféns a libertar, estão três mulheres com nacionalidade norte-americana. Há duas semanas que Washington e o Cairo trabalham em conjunto com o Catar para conseguirem a libertação de reféns;
- O primeiro-ministro israelita diz que esta pausa na ofensiva foi a decisão certa para conseguir libertar reféns. Ainda assim, Benjamin Netanyahu sublinha que a guerra vai continuar até Israel alcançar os seus objetivos, a começar pela "eliminação do Hamas";
- O Catar adianta que Gaza receberá uma extensa coluna de camiões carregados com material humanitário, além de combustível.