O Estado-maior francês explicou que o envio do vaso de guerra procura responder a uma eventual necessidade de evacuação de cidadãos franceses presentes no Líbano.
O porta-helicopteros anfíbio francês, que não foi identificado, levará "cinco a seis dias" a chegar à zona do Mediterrâneo Oriental, após ter saído do porto de Toulon esta tarde. Leva a bordo um "agrupamento tático", mobilizado caso seja decidida a evacuação, revelou a mesma fonte.
"Reforçamos os nossos meios para enfrentar uma deterioração da situação", afirmou à Agência France Presse uma alta patente do Estado-maior das Forças Armadas. Neste momento "não se coloca a questão de evacuação de cidadãos nacionais", sublinhou.
A França dispõe de três porta-helicopteros anfíbios, o Mistral, o Dixmude e o Tonerre. São navios de 21.500 toneladas e 199 metros de comprimento, uma espécie de "portos flutuantes", equipados de hospital e barcaças e podendo acolher nos seus jangares várias centenas de pessoas.
Cerca de 23.000 franceses e franco-libaneses estão estabelecidos no Líbano.
