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Incêndios em Portugal. A situação ao minuto

Fogos continuam a lavrar

por RTP

  • Cerca das 7h00, havia 80 incêndios ativos em Portugal. A situação mais preocupante era vivida em Castro Daire. Em Arouca, as escolas públicas continuam fechadas;


  • Em Vila Pouca de Aguiar, a presidente da Câmara local, Anja Rita Dias, adiantou que a situação está mais controlada e em Águeda as chamas foram dadas como controladas;


  • São agora cerca de quatro mil os operacionais no terreno. A Proteção Civil conta com 1.200 meios terrestres. O incêndio de Pessegueiro do Vouga, em Aveiro, é aquele que mobiliza mais meios. No terreno estão cerca de 500 bombeiros;


  • Em Castro Daire combatem o incêndio 420 operacionais e em Arouca estão 231 bombeiros. Na quarta-feira, os incêndios foram combatidos com o apoio de quase 30 meios aéreos;


  • O número de vítimas mortais foi entretanto revisto. Até 16 de setembro, os incêndios provocaram cinco mortos e 12 feridos graves;


  • Desde domingo, já arderam mais de 106 mil hectares. As regiões com mais aéra queimada são o norte e o centro. Em Aveiro, Tâmega e Sousa, Viseu, Dão e Lafões arderam mais de 75 mil hectares. Portugal está mesmo em segundo lugar na lista dos piores anos da última década em área ardida;


  • A presidente da Associação Nacional de Municipios Portugueses, Luísa Salgueiro, afirma ter recebido queixas sobre a distribuição de meios nos incêndios no norte do país. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, esteve na última noite na sede nacional da Proteção Civil. À saída, recusou responder às críticas dos autarcas;


  • O levantamento formal dos prejuízos vai começar esta quinta-feira. O ministro adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, promete apoios para breve;


  • O fumo dos incêndios que lavram em Portugal chegou já às regiões sul e oeste da Galiza. A cidade de Vigo amanheceu com um intenso cheiro a queimado e o céu coberto de fumo. A qualidade do ar não está, para já, afectada;


  • O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, veio ontem sustentar que as vagas de incêndios em Portugal são potenciados pela crise climática.
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