“Encerramos hoje o debate sobre o Orçamento do Estado para 2024, um momento também que marca o final político desta legislatura”, afirmou o ainda ministro das Finanças. “Sobre qualquer prisma que olhemos, os últimos oito anos foram um dos períodos de maior progresso e desenvolvimento do país”.
“Convergência económica com a União Europeia, emprego em máximos históricos, salários a crescer acima da inflação, pobreza a baixar, contas certas e dívida a cair. Estes são os resultados de uma governação que enfrentou uma pandemia, os efeitos da guerra na Europa e uma crise inflacionária”, continuou Medina.
Segundo o mesmo, “são as boas medidas que fazem os bons resultados”.
“Temos bons resultados porque temos boas políticas. (…) O sucesso desta governação assentou na destruição dos pilares fundamentais da política económica e social dos partidos à nossa direita”, disse ainda o ministro, referindo-se aos governos de coligação PSD e CDS.
Enunciando várias medidas da legislatura que vai cessar, Fernando Medina repetiu que “os bons resultados estão à vista”.
“Portugal registará já em 2023, um nível de dívida pública inferior à Grécia, Itália, Espanha, França e Bélgica. E uma dívida pública inferior a 100 por cento do PIB no próximo ano 2024”.
Na explicação do ministro, “menos dívida significa que pagamos menos juros”.
Falando sobre o Orçamento em debate e as propostas de alteração dos partidos, Fernando Medina afirmou que estas propostas “não se esgotam no modelo económico, na responsabilidade financeira ou na defesa do Estado Social”.
“Revelam-se também naquilo que é o maior desafio da nossa geração: o combate às alterações climáticas”.
Voltando a fazer um balanço sobre a legislatura que está a terminar, o ministro das Finanças acrescentou que este Governo derrotou austeridade, enfrentou uma pandemia, reconquistou a “estabilidade financeira do país” e irá “ultrapassar este ciclo de inflação”.