"Fala-nos de burocracias que desesperam até os mais pacientes, e de políticos - imaginem - que lidam mal com as farpas da imprensa. Fala-nos de tudo isto e nós revemos tantas vezes na sua prosa os traços do nosso país, diferente em muitas coisas e parecido em tantas outras. Atrás de uma escrita elegante e culta e de uma deliciosa ironia, está uma capacidade única de olhar o país. Única e desapaixonada", sustentou o presidente da Assembleia da República.
Aguiar-Branco considera que Eça de Queiroz foi sobretudo um reformista com uma capacidade única de olhar o país, através de uma "escrita elegante e culta e de uma deliciosa ironia", e afirma que “o lugar de Eça de Queirós é óbvio”.