- As Forças de Defesa de Israel intensificaram, na quarta-feira, os bombardeamentos sobre a Faixa de Gaza. Houve também novas operações terrestres, que causaram várias mortes. As tropas israelitas cortaram estradas, impedindo assim, uma vez mais, a entrada de ajuda humanitária no território governado pelo movimento Hamas;
- Quase meio milhão de palestinianos estão agora cercados. Em 12 meses, a guerra fez mais de 42 mil mortos na Faixa de Gaza, a maioria civis;
- O ministro israelita da Defesa, Yoav Galant, prometeu nas últimas horas um ataque "letal, preciso e surpreendente" contra o Irão, em retaliação pela recente barragem de mísseis disparados pela estrutura militar do regime dos ayatollahs sobre território israelita;
- O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou ao telefone com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu. A iminente retaliação contra o regime iraniano terá sido o ponto central da conversa. Contudo, em sinal aberto, a Casa Branca limitou-se a declarar que Biden condenou "inequivocamente" o ataque do Irão e renovou o apoio "de ferro" à defesa de Israel;
- A Administração norte-americana encara a campanha israelita contra o Hezbollah, no Líbano, como uma oportunidade de expulsar o movimento xiita apoiado pelo Irão do sistema político do país dos cedros, segundo o diário The Wall Street Journal. Esta publicação adianta que o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, tem procurado levar líder árabes a apoiarem a eleição de um novo presidente no Líbano, país que se encontra sem um chefe de Estado desde 2022, dado o desentendimento entre as diferentes fações;
- As Forças de Defesa de Israel afirmam ter abatido mais dois comandantes do Hezbollah no sul do Líbano, em ataques aéreos contra depósitos de armamento. Os operacionais do movimento xiita libanês mortos nestes "raids" foram identificados como Ahmad Mustaga Alhaj Ali e Muhammad Ali Hamdan, responsáveis por brigadas de lançamento de "rockets" e anti-tanques.