Exército israelita reivindica "danos significativos" em complexos subterrâneos de Gaza

por RTP

  • As Forças de Defesa de Israel indicam ter atacado, nos últimos dias, dois complexos subterrâneos em Gaza, causando "danos significativos". Estas operações teriam por algo figuras da hierarquia do Hamas que ali estariam escondidas, entre as quais o chefe da brigada do norte do território;

  • O diretor do hospital al-Shifa adverte para centenas de doentes que permanecem nesta unidade invadida por tropas israelitas e descreve pessoas "a gritar de sede". A escassez de água e de oxigénio é crescente;

  • O exército israelita revela ter encontrado o corpo da soldado Noa Marciano, de 19 anos, refém do Hamas em Gaza. A morte de Marciano havia sido anunciada na terça-feira, um dia após o movimento radical palestiniano ter divulgado informações. "O corpo da soldado Noa Marciano (...) foi extraído pelas tropas do exército israelita de uma estrutura adjacente ao hospital al-Shifa, na Faixa de Gaza, e transferido para o território israelita", indica o Tsahal em comunicado;

  • As forças do Estado hebraico despejaram panfletos sobre o sul da Faixa de Gaza, em redor de Khan Younis, instando as populações de quadro lcalidades a procurarem abrigo;

  • As forças de segurança israelitas dizem ter abatido três homens armados que dispararam contra um posto de controlo numa via da Cisjordânia para Jerusalém. Na última noite, a cidade de Jenin, neste território governado pela Autoridade Palestiniana, terá sido alvo de uma incursão israelita;

  • O alto representante para a Política Externa da União Europeia visitou Israel. Josep Borrell transmitiu uma mensagem de solidariedade aos israelitas. Pediu também a Telavive para "não se deixar consumir pelo ódio na guerra contra o Hamas";

  • As telecomunicações na Faixa de Gaza estão fora de serviço por falta de combustível. As Nações Unidas falam mesmo de uma tentativa deliberada de estrangular as operações humanitárias;

  • Os dez cidadãos sinalizados pelas autoridades portuguesas ainda não conseguiram sair de Gaza. Na Guiné-Bissau, o ministro dos Negócios Estrangeiros explicou que há muitas dificuldades na fronteira de Rafah e que a retirada não depende de Portugal. João Gomes Cravinho deu conta de contactos permanentes com as embaixadas do Cairo e de Telavive.
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