- O exército israelita exige a retirada de todos os civis do norte de Gaza para sua "segurança e proteção", advertindo que vai continuar a operar de forma significativa naquela zona: "Área onde as operações militares vão ter lugar". Foi dado um prazo de 24 horas para a retirada de mais de um milhão de pessoas. As Nações Unidas avisam que é impossível concluir a operação sem pesadas consequências humanitárias;
- A agência da ONU responsável pelos refugiados palestinianos indicou já esta manhã que está a operar no sul da Faixa de Gaza. Na rede social X, apela para que não sejam bombardeados abrigos ou escolas e lembra que as instalações da ONU não podem ser atacadas, ao abrigo do Direito Internacional humanitário;
- O Hamas convocou para esta sexta-feira um "dia de raiva". De acordo com as autoridades de Israel, o movimento exorta as pessoas, à escala mundial, a saírem à rua e a agredir israelitas e judeus. Telavive alerta para eventuais protestos violentos e pede aos israelistas que se mantenham distantes de manifestações;
- A guerra no Médio Oriente dominou a reunião de ministros da Defesa da NATO, em Bruxelas. O secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, afirmou que os ministros estão em choque com a ofensiva desencadeada no passado sábado pelo movimeno radical palestiniano. No final da reunião, a ministra portuguesa da Defesa, Helena Carreiras, sublinhou que é preciso distinguir o povo palestiniano do Hamas;
- O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, deverá encontrar-se esta sexta-feira com o presidente da Autoridade Palestiniano, Mahmud Abbas. Também o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, é esperado nas próximas horas em Israel;
- O reacender do conflito israelo-palestiniano vai estar, nas próximas horas, sobre a mesa do Conselho de Segurança das Nações Unidas, numa reunião à porta fechada;
- Há ainda três luso-israelitas dados como desaparecidos. São três homens de 26, 28 e 53 anos e têm origem sefardita com ligações familiares a Portugal. Obtiveram a nacionalidade portuguesa através da Sinagoga do Porto. O Ministério dos Negócios Estrangeiros afirma estar a acompanhar a situação, mas ainda não obteve informação oficial por parte das autoridades de Israel;
- Chegaram a Portugal, na quinta-feira, mais 22 pessoas retiradas de Israel - oito portugueses e 14 cidadãos de outras nacionalidades. O avião militar partiu do Chipre e aterrou no aeródromo de Figo Maduro, em Lisboa. A operação de repatriamento estará, por agora, concluída.