Exército israelita diz que matou "terroristas" em bombardeamento a mesquita na Cisjordânia ocupada

por RTP

O exército israelita afirmou, na madrugada deste domingo, que matou "terroristas" que se abrigavam numa passagem subterrânea da mesquita de Al-Ansar, em Jenin, na Cisjordânia ocupada.

"O exército efetuou um ataque aéreo contra um complexo terrorista pertencente aos operacionais do Hamas e da Jihad Islâmica, responsáveis por vários ataques terroristas nos últimos meses e que estavam a organizar um novo ataque terrorista em breve", declarou o exército israelita em comunicado.

De acordo com o exército israelita, que levou a cabo a operação em conjunto com os serviços de informação internos de Israel, a mesquita servia de "centro de comando para planear futuros ataques" e de "base para os levar a cabo".

Segundo o exército, a "célula terrorista" organizara um atentado a 14 de outubro, perto da barreira de separação entre Israel e a Cisjordânia, utilizando um engenho explosivo, mas sem causar vítimas.

Dezenas de pessoas foram mortas na Cisjordânia pelo exército israelita ou por habitantes dos colonatos desde 07 de outubro, data do ataque sangrento do movimento islamita Hamas contra Israel a partir da Faixa de Gaza, que fez mais de 1.400 mortos, na sua maioria civis abatidos a tiro, queimados vivos ou mutilados.

O exército israelita anunciou ter encontrado os corpos de 1.500 combatentes do Hamas nas localidades que retomou o controlo após este ataque, o mais mortífero desde a criação de Israel em 1948.

Na Faixa de Gaza, mais de 4.300 pessoas, na sua maioria civis, foram mortas nos bombardeamentos efetuados, em represália, pelo exército israelita, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.
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