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Exército israelita conta estar a combater nas ruas de Gaza dentro de 48 horas

por RTP

  • As Forças de Defesa de Israel, noticia o Haaretz, esperam dar início a combates terrestres nas ruas de Gaza dentro de 48 horas, uma vez fechado o cerco à cidade. O objetivo será enfrentar diretamente os militantes do Hamas entrincheirados em diferentes edifícios e na rede de túneis;

  • Antony Blinken disse este domingo no Iraque que os Estados Unidos estão a trabalhar afincadamente para assegurar que o conflito em Gaza não se alarga a mais territórios. "Estamos completamente focados em trazer para casa os reféns em Gaza", declarou o secretário de Estado norte-americano, acrescentando que uma pausa humanitária pode facilitar essa recuperação de reféns;

  • O Hezbolah indica ter disparado este domingo múltiplos rockets contra o norte de Israel. Tratou-se, segundo o movimento xiita libanês de Hassan Nasrallah, da retaliação a um ataque israelita no sul do Líbano que causou as mortes de uma mulher e duas crianças. O movimento descreve esta ação como "um crime brutal e odioso";

  • O Hamas acusa o exército israelita de ter efetuado "bombardeamentos intensos", ao início da noite, perto de vários hospitais no norte da Faixa de Gaza. A internet e as comunicações telefónicas foram cortadas pouco antes;

  • Cindy McCain, diretora executiva do Programa Alimentar Mundial da ONU, avisa que as reservas de alimentos na Faixa de Gaza são neste momento "perigosamente Baixas";

  • O secretário-geral da ONU advertiu contra o aumento global da desinformação no contexto da guerra no Médio Oriente. "A polarização e a desumanização estão a ser alimentadas por um tsunami de desinformação. Temos de enfrentar as forças do antissemitismo, da intolerânia anti-muçulmama e todas as formas de ódio", escreveu António Guterres na rede social X;

  • Em comunicado, a Comissão Europeia aponta "níveis extraordinários" de "incidentes antissemitas". "O aumento de incidentes antissemitas na Europa atingiu níveis extraordinários nos últimos dias, reminiscentes de alguns dos tempos mais negros da história. Os judeus europeus estão hoje a viver de novo com medo", assinala a Comissão Von der Leyen;

  • As Forças de Defesa de Israel vieram este domingo denunciar o que dizem ser uma "exploração sistemática de hospitais" por parte do braço armado do movimento radical Hamas. Em resposta às críticas das Nações Unidas, que reprovam Israel por sucessivos bombardeamentos nas proximidades de hospitais, o porta-voz militar Daniel Hagari afirmou que os ataques em Gaza são conduzidos com base em dados dos serviços de informações e ao abrigo das leis internacionais. "Não queremos atingir hospitais e ambulâncias", frisou;

  • O primeiro-ministro israelita voltou a fechar a porta a um cessar-fogo sem a libertação de reféns. "Não haverá cessar-fogo sem que os nossos reféns sejam devolvidos. Dizemos isto aos nossos inimigos e aos nossos amigos. Vamos continuar até que os derrotemos", vincou Benjamin Netanyahu durante uma deslocação a uma base da Força Aérea no sul de Israel;

  • O presidente da República insistiu este domingo que a posição portuguesa face ao conflito israelo-palestiniano é a mesma adotada pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. Marcelo Rebelo de Sousa protagonizou, em Belém, tensas trocas de palavras com manifestantes pró-palestinianos.

Foto: Mohammed Fayq Abu Mostafa - Reuters

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