Segundo o alto funcionário, Moscovo “procura intimidar a Ucrânia e os países que a apoiam através do uso desta arma, ou atrair a atenção, mas isso não mudará a situação neste conflito”.
Duas fontes oficiais ocidentais também revelaram à CNN que o míssil disparado parece ser de menor alcance, e não um ICBM.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia disse que Kiev acredita que a Rússia tenha disparado um ICBM pela primeira vez desde o início da guerra, mas ainda estão à espera da confirmação de especialistas.
"O que sabemos até agora é que as características de trajetória correspondem às de um ICBM, mas também estamos a aguardar conclusões de especialistas para afirmar, com base em factos específicos, que tipo de míssil era", disse o porta-voz do Ministério ucraniano dos Negócios Exteriores, Heorhy Tikhy, em conferência de imprensa.
Tikhy acrescentou que Kiev está já a tomar medidas diplomáticas. “Em particular, mantivemos contacto com nossos parceiros para informá-los sobre o que aconteceu, sobre o que sabemos", declarou.
O porta-voz informou que a Ucrânia "já está a ativar mecanismos da ONU e mecanismos da NATO" e planeia ainda envolver a OSCE (Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa).
Tykhyi acrescentou que, além dos apelos e notas formais, a Ucrânia espera a convocação de formatos separados para "acordar o mundo e chamar a atenção" para esta escalada russa do conflito.
Tykhyi acrescentou que, além dos apelos e notas formais, a Ucrânia espera a convocação de formatos separados para "acordar o mundo e chamar a atenção" para esta escalada russa do conflito.