"Este é o verdadeiro dia de liberdade em Portugal", disse André Ventura

por RTP

André Ventura disse que o 25 de Abril nos “ofereceu a liberdade” mas que se “esqueceu de criar cidadãos”, citando o general Ramalho Eanes.

“Abril esqueceu-se de criar cidadãos”, repetiu o líder do Chega. “Mas soube criar muito dos meses que se seguiram a Abril: ocupação de terras, destruição de empresas, mandados em branco (…) que fizeram novos presos políticos, um país em guerra civil”. 

“Criaram um país sem rei nem roque. Um país que caminhava para uma ditadura soviética, com a pobreza dos soviéticos, com a pobreza que os comunistas sempre ofereceram ao mundo”, apontou.

Considerando a maioria parlamentar de direita, Ventura congratulou a permissão que “se dissesse” que “sem esquecer o 25 de Abril, este é o verdadeiro dia de liberdade em Portugal”.
Depois de homenagear Jaime Neves, o líder do Chega referiu que Portugal está de novo ameaçado, mas pela “imigração descontrolada”, que “destrói o nosso país e a nossa identidade”.

“Connosco o espirito do 25 de Novembro será sempre o mesmo: a mesma luta sem medo de dizer a verdade, doa a quem doer”.

“Quarenta e nove anos depois, os bairros à volta de Lisboa e do Porto apresentam novas ameaças e desafios, com um país a preferir dar razão a bandidos do que às forças de segurança”.

Alguns deputados, principalmente do Partido Socialista, abandonadaram a sessão durante o discurso de André Ventura.
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