- Na Ucrânia, a embaixada dos Estados Unidos reabriu nas últimas horas, depois de os serviços terem sido encerrados por causa da “ameaça de um ataque aéreo significativo” por parte da Rússia, na sequência do primeiro lançamento de mísseis de longo alcance por parte da Ucrânia. A reabertura foi anunciada na rede social X pela embaixadora norte-americana na capital ucraniana, Bridget Brink;
- “Continuamos a encorajar os cidadãos dos Estados Unidos a estarem vigilantes, a seguir fontes ucranianas oficiais para atualizações e a prepararem-se para se abrigarem se for anunciado um alerta aéreo”, recomenda a representação diplomática dos Estados Unidos em Kiev;
.@USEmbassyKyiv has resumed services following a temporary shelter-in-place suspension earlier today. We continue to encourage U.S. citizens to remain vigilant, monitor official Ukrainian sources for updates, and be prepared to shelter in place if an air alert is announced.…
— Ambassador Bridget A. Brink (@USAmbKyiv) November 20, 2024 - Pelo menos seis representações diplomáticas foram encerradas na quarta-feira: Estados Unidos, Espanha , Itália, Hungria, Grécia e Portugal;
- O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, mostrou-se na última noite, em declarações à RTP3, convicto de que a embaixada portuguesa em Kiev será reaberta com serviços mínimos;
- A embaixada francesa em Kiev permaneceu aberta, limitando-se a exortar os cidadãos do país em solo ucraniano a permanecerem cautelosos;
- A Ucrânia lançou, na quarta-feira, misseis britânicos Storm Shadow contra território russo, após o primeiro ataque com projéteis ATCMS norte-americanos, avançaram os media do Reino Unido. Os governos britânico e ucraniano mantiveram-se em silêncio;
- O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, admite que o país poderá capitular, caso o próximo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cancele o apoio militar até agora prosseguido pela Administração Biden;
- Volodymyr Zelensky referiu-se, por outro lado, às notícias de um iminente bombardeamento russo como “mensagens para induzir o pânico que apenas ajudam” o Kremlin. “É sempre importante tomar atenção aos avisos de ataques aéreos. Temos um vizinho que é louco”, acrescentou;
- Em entrevista divulgada na quarta-feira, Sergei Naryshkin, número um dos serviços secretos externos da Rússia, renovou a ameaça de retaliação contra países da NATO que facilitem ataques ucranianos com mísseis de longo alcance contra solo russo.