- A missão do Irão nas Nações Unidas afirma que a morte do líder do Hamas, abatido pelas forças israelitas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, acabará por reforçar o "espírito de resistência" ao Estado hebraico. Yahya Sinwar foi aparentemente abatido em combate;
- "Quando os muçulmanos olharam para o mártir Sinwar no campo de batalha - equipado para o combate e em espaço aberto, não num esconderijo, a enfrentar o inimigo - o espírito de resistência vai ser reforçado. Ele tornar-se-á um modelo para os jovens e as crianças, que vão continuar o seu caminho para a libertação da Palestina. Enquanto a ocupação e a agressão existirem, a resistência vai perdurar, pois o mártir continua vivo e a ser uma fonte de inspiração", escreveu a missão iraniana na ONU na rede social X;
- As Forças de Defesa de Israel divulgaram imagens de drone do dirigente do movimento radical palestiniano, considerado o cabeçilha do ataque de 7 de outubro de 2023, aparentemente ferido num braço e a envergar equipamento militar;
- O presidente norte-americano exortou o primeiro-ministro israelita a avançar no sentido de um cessar-fogo na Faixa de Gaza, após a morte de Yahya Sinwar. Horas depois desta notícia, Joe Biden sublinhou que o líder do Hamas tinha "muito sangue nas mãos, sangue americano, sangue israelita e de outros";
- À chegada à Alemanha, para se avistar com líderes europeus, o presidente cessante dos Estados Unidos disse-se também "mais esperançoso" quanto à possibilidade de uma trégua e anunciou o envio do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, a Israel dentro dos próximos quatro ou cinco dias;
- Philippe Lazzarini, chefe da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos refuta informações - a circular nos media israelitas - de que pelo menos um funcionário da ONU teria sido abatido pelas forças israelitas com Sinwar. "Confirmo que o funcionário em causa está vivo. Vive atualmente no Egito, para onde viajou com a família em abril, através da fronteira de Rafah. É tempo de pôr fim a campanhas de desinformação", reagiu;
- O exército israelita afirma ter alargado as operações em Jabalia, no norte de Gaza, durante a noite. Terá abatido "dezenas de terroristas em incidentes e ataques aéreos". A zona está cercada há quase duas semanas. Foram atingidos hospitais e escolas e morreram dezenas de civis, incluindo mulheres e crianças;
- Pelo menos 28 pessoas, incluindo crianças e médicos, morreram na quinta-feira durante um ataque das forças de Israel a uma escola que abrigava deslocadas da guerra. Segundo a agência palestiniana Wafa, caças do Estado hebraico bombardearam o campu de refugiados de Shati, no oeste da cidade de Gaza.