- A embaixada norte-americana na capital ucraniana está esta manhã de portas fechadas. A representação diplomática dos Estados Unidos afirma ter recebido "informações específicas" sobre um potencial ataque aéreo russo em larga escala, em retaliação pelo primeiro lançamento de mísseis de longo alcance, por parte das forças de Kiev, contra território da Federação Russa. Na rede social X, a embaixada recomenda aos cidadãos norte-americanos na Ucrânia que se preparem para procurar abrigo, caso soem os alarmes;
- A Ucrânia lançou os primeiros mísseis de longo alcance de fabrico norte-americano contra a Rússia. Os ucranianos atacaram a região russa de Bryansk com pelo menos seis projéteis. Segundo o Ministério russo da Defesa, os fragmentos caíram numa instalação militar não especificada. Houve um incêndio, mas não provocou vitimas nem danos materiais;
- Kiev aprovou o Orçamento para o próximo anos com uma verba sem precedentes de 60 por cento para a área da defesa e segurança;
- No Parlamento Europeu, no dia em que se assinalaram mil dias de guerra, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que já haverá perto de 100 mil soldados norte-coreanos na fronteira;
- O ministro russo dos Negócios Estrangeiros desafiou Donald Trump a tomar uma posição em relação à Ucrânia. Sergei Lavrov garante que Moscovo dará uma resposta adequada ao apoio militar norte-americano;
- A Alemanha alerta que dois cabos submarinos que ligam o pais à Finlândia foram cortados num ato de sabotagem. Para já, a ministra dos Negócios Estrangeiros não acusa nenhum país. Os cabos de comunicações têm quase 1.200 quilómetros. Além deste caso, houve também problemas com uma ligação de 218 quilómetros entre a Lituânia e a ilha de Gotland, na Suécia. A Alemanha diz que estas ações se enquadram no padrão de uma guerra híbrida;
- O primeiro-ministro português anunciou que a contribuição de Portugal para o conflito na Ucrânia vai apostar mais em soluções duradoras de paz. Luís Monetenegro diz que o objetivo será sempre o evitar a escalada do conflito;
- O presidente da República afirma que os mil dias de invasão russa na Ucrânia foram um teste à NATO e que estamos num momento "psicologicamente importante" e sensível. Marcelo Rebelo de Sousa acredita que a aliança europeia e norte-americana se mantém firme e recorda que a Ucrânia já estava a pedir há muito tempo o apoio que recebeu agora.