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Embaixada do Irão em Portugal diz que país agiu de forma "responsável"

por RTP

Em comunicado enviado às readações, a embaixada do Irão em Portugal, afirmou que o ataque com mísseis de dia 1 de outubro contra Israel foi justificado pelo "direito de legítima defesa", após as "ações agressivas do regime sionista".

O comunicado lembra "nomeadamente o ataque à soberania e à integridade territorial da República Islâmica do Irão que levou ao martírio o Chefe do Gabinete Político do Movimento Hamas em Teerão, enquanto convidado oficial do Governo" iraniano. E "o martírio do Secretário-Geral do Hezbollah e do Brigadeiro-general Abbas Nilfroushan, Conselheiro Militar Supremo do nosso país, em Beirute".

O "apelo ao direito de legítima defesa" do Irão "após um período prolongado de retenção demonstra a bordagem responsável" do país "em relação à paz e à segurança regionais e internacionais", sustenta o texto.

A embaixada iraniana denuncia ainda "as ações ilegais e genocidas do regime sionista do apartheid contra a nação palestiniana bem como a repetida agressão militar deste regime contra o Líbano e a Síria", que estã "em curso".

"A república Islâmica do Irão sempre considerou que civis inocentes e as infra-estruturas dos civis devem ser protegidos contra agressões e assassínios, com base nos princípios da moralidade e dos ensinamentos do Líder Supremo do Islão", "ao contrário do regime sionista", acusa ainda o comunicado.

A embaixada pela também a uma "ação imediata e significativa por parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas para impedir a continuação da ameaça do regime israelita à paz e à segurança regionais e internacionais", destacando a responsabilidade "dos apoiantes do regime de ocupação e os seus fornecedores financeiros e de armas de pôr termo às ações irracionais dos responsáveis do regime sionista".

O comunicado sublinha também que, "se necessário", o Irão "está plenamente preparado para tomar ativas medidas defensivas para proteger os seus interesses legítimos e defender a existência territorial e soberana do Irão contra qualquer agressão militar e uso ilegal da força e quanto a isso não deixa dúvidas".
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