Em tempo de guerra, riscos de corrupção devem ser resolvidos de "forma muito mais séria do que nos tempos de paz"
Zelensky, sobre o assunto, diz acreditar que "em tempos de guerra, temos de tratar as questões dos riscos de corrupção de uma forma muito mais séria do que nos tempos de paz”.
“Nós devemos respeitar as leis e, por isso, algumas leis devem ser modificadas para o tempo de guerra".
Os riscos são muito altos, lamentou o presidente, argumentando que "as pessoas estão sob pressão com a guerra e nós não podemos arriscar quaisquer momentos, mesmo insignificantes, de corrupção".
"Não devemos arriscar porque as pessoas estão com dificuldades, estão a defender as suas casas, as suas crianças".
Além disso, todo o país está unido para enfrentar a ofensiva russa. “O povo ajuda as forças armadas, presta assistência, partilha as reformas, os salários, guarda isso tudo não para os seus filhos mas para os militares”.
Por isso, qualquer caso de corrupção é um risco "muito grande" e pode levar a que a população desmotive.
"Mas não temos o direito de perder a motivação do povo, do povo da Ucrânia, a fé do povo ucraniano, na Ucrânia e na vitória”. E salientou: "Estes casos, mesmo ínfimos, de corrupção podem ser prejudiciais”.
Por esse motivo, a proposta de Zelensky ao Parlamento “tem de ser eventualmente mais rígida do que em tempos de paz”.
Apesar de reconhecer que a corrupção existe em todo o mundo, o presidente considera que o país não tem o “direito de ter corrupção a qualquer nível”, principalmente em tempos de guerra.
“Não temos esse direito. Caso contrário perderemos a unidade do nosso povo. E isso é muito importante”.
Para Zelensky, a corrupção não pode ser visto como um “problema global” nem justificado por ser uma questão de todo o mundo. E, por isso, o problema deve ser enfrentado e resolvido