O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araghchi, afirmou durante uma visita a Amã, esta quarta-feira, que "as novas sanções ocidentais contra o Irão são consideradas como um acto hostil e não irão contribuir a melhorar a situação atual", referiu a agência oficial Irna.
O MNE iraniano também criticou "a utilização de métodos ilegais e coercivos como as sanções", garantindo que tal "não leva a nada".
O Conselho da União Europeia aprovou na segunda-feira as primeiras sanções contra o Irão por ter enviado mísseis balísticos para a Rússia para utilização na guerra contra a Ucrânia, aprovando concretamente restrições contra sete pessoas e sete entidades iranianas.
Três companhias aéreas do país persa foram incluídas na lista de entidades sancionadas: Mahan Air, Iran Air e Saha Airlines.
O Reino Unido seguiu a mesma linha e impôs sanções semelhantes a Teerão.
Terça-feira, o Governo iraniano descreveu as novas sanções como "injustificadas e contrárias às normas do direito internacional" e negou, mais uma vez, a entrega de mísseis à Rússia.
No mesmo dia, e como represália, o Irão decidiu cancelar os voos para a União Europeia (UE).
"A companhia aérea Iran Air cancelou os seus voos para destinos europeus para evitar as consequências de não lhes serem concedidas autorizações de aterragem nos aeroportos dos países europeus", anunciou o porta-voz da Organização da Aviação Civil do Irão, Jafar Yazerlu, citado pela agência de notícias iraniana IRNA.
A mesma fonte indicou que a decisão foi tomada na sequência das sanções impostas na segunda-feira pela UE, "em violação das regras e tratados internacionais da aviação", contra as três companhias aéreas iranianas.
A empresa estatal Iran Air era a única companhia aérea que viajava para solo europeu, nomeadamente para Paris, Colónia, Hamburgo e Frankfurt, além de Londres.
O Irão e a Rússia reforçaram as suas relações nos últimos anos em vários domínios, nomeadamente a nível político, militar e económico, uma vez que os dois países enfrentam sanções ocidentais, em particular dos Estados Unidos.
com Lusa
O Conselho da União Europeia aprovou na segunda-feira as primeiras sanções contra o Irão por ter enviado mísseis balísticos para a Rússia para utilização na guerra contra a Ucrânia, aprovando concretamente restrições contra sete pessoas e sete entidades iranianas.
Três companhias aéreas do país persa foram incluídas na lista de entidades sancionadas: Mahan Air, Iran Air e Saha Airlines.
O Reino Unido seguiu a mesma linha e impôs sanções semelhantes a Teerão.
Terça-feira, o Governo iraniano descreveu as novas sanções como "injustificadas e contrárias às normas do direito internacional" e negou, mais uma vez, a entrega de mísseis à Rússia.
No mesmo dia, e como represália, o Irão decidiu cancelar os voos para a União Europeia (UE).
"A companhia aérea Iran Air cancelou os seus voos para destinos europeus para evitar as consequências de não lhes serem concedidas autorizações de aterragem nos aeroportos dos países europeus", anunciou o porta-voz da Organização da Aviação Civil do Irão, Jafar Yazerlu, citado pela agência de notícias iraniana IRNA.
A mesma fonte indicou que a decisão foi tomada na sequência das sanções impostas na segunda-feira pela UE, "em violação das regras e tratados internacionais da aviação", contra as três companhias aéreas iranianas.
A empresa estatal Iran Air era a única companhia aérea que viajava para solo europeu, nomeadamente para Paris, Colónia, Hamburgo e Frankfurt, além de Londres.
O Irão e a Rússia reforçaram as suas relações nos últimos anos em vários domínios, nomeadamente a nível político, militar e económico, uma vez que os dois países enfrentam sanções ocidentais, em particular dos Estados Unidos.
com Lusa