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"Crise política deve ser evitada mas é preciso dizer que pode vir a ser inevitável"

por RTP

Considerando "a incerteza internacional e os desafios que a Europa enfrenta", o primeiro-ministro afirmou que "colocar este país em movimento (…) numa crise política é difícil de perceber”.

“A crise política deve ser evitada, mas também é preciso dizer que poderá a vir a ser inevitável”, declarou.

“Que não reste nenhuma dúvida: estou aqui desde a primeira hora em exclusividade total de dedicação à função de coordenação da ação do Governo e de representação de Portugal". "Repito: em exclusividade total”.

Lamentando a exposição a que foi sujeito, tal como a minha família, "chegou a um limite que nunca esperei”, admitiu continuar "sempre disponível para um escrutínio saudável e democrático".

"Não será por isso que fugirei à minha responsabilidade, mas não estarei aqui a qualquer custo: a situação política tem de ser clarificada sem manobra táticas e palacianas”.
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Quanto à empresa familiar, anunciou que será totalmente detida e gerida pelos filhos e que "mudará a sua sede e seguirá o seu caminho na esfera da vida deles”.

“Em termos políticos e governativos, insto daqui os partidos políticos representados na Assembleia da República a declarar, sem tibiezas, se consideram, depois de tudo o que já foi dito e conhecido, que o Governo dispõe de condições para continuar a executar o programa do Governo, como resultou há uma semana da votação da moção de censura. Sem essa resposta, a clarificação política exigirá a confirmação dessas condições no Governo. O que, por iniciativa do Governo, só pode acontecer com a apresentação de uma moção de confiança”.

O Governo e o primeiro-ministro, disse o próprio, estão "para assegurar a estabilidade" e para focados na resolução dos reais problemas dos portugueses.

“Só estaremos cá com a vossa confiança e com a vossa legitimação. (…) Sinto que é a vontade maioritária dos portugueses que o governo continue a executar o seu programa, mas cabe à Assembleia da República (…) interpretar também a vontade dos portugueses. E é esse apelo que daqui também lançamos”, terminou.
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