O presidente da Iniciativa Liberal aproveitou a sua intervenção para pedir esclarecimentos sobre "uma série de mistérios" presentes na proposta do Orçamento do Estado para 2024, nomeadamente a descida do IRS, a tributação do salário minimio e a ausência das empresas.
Cotrim Figueiredo começou a sua intervenção apresentando o “mistério da cambalhota”, onde questiona o Governo de “conseguir baixar o IRS em mais de mil e 300 milhões de euros” depois de o primeiro-ministro ter dito em abril que “seria irresponsável e imprudente descer o IRS em mais de 500 milhões de euros”.
“Não há aqui boas notícias, o cenário está pior” no entanto “o senhor arranjou espaço para aumentar a redução, em mais de mil e 300 milhões de euros, é quase o triplo”, afirmou.
“Não há aqui boas notícias, o cenário está pior” no entanto “o senhor arranjou espaço para aumentar a redução, em mais de mil e 300 milhões de euros, é quase o triplo”, afirmou.
Seguiu-se a apresentação do “mistério da aritmética do IRS”, em que o líder da Iniciativa Liberal disse ser “absolutamente misterioso” que os Governos socialistas tenham conseguido baixar o IRS em quatro mil milhões de euros, apesar do aumento da coleta previsto para 2024.
“O senhor primeiro-ministro disse que os seus Governos terão baixado o IRS em quatro mil milhões de euros e eu acho isso absolutamente misterioso, a aritmética para mim não funciona (…) em 2015, o IRS teve uma coleta de 13 mil e poucos milhões de euros, em 2024 vai ter uma coleta de 18 mil milhões de euros, portanto já subiu 5 mil milhões de euros, são 38 por cento e não houve aumento do IRS”, disse.
“O senhor primeiro-ministro disse que os seus Governos terão baixado o IRS em quatro mil milhões de euros e eu acho isso absolutamente misterioso, a aritmética para mim não funciona (…) em 2015, o IRS teve uma coleta de 13 mil e poucos milhões de euros, em 2024 vai ter uma coleta de 18 mil milhões de euros, portanto já subiu 5 mil milhões de euros, são 38 por cento e não houve aumento do IRS”, disse.
Por último, questionou“onde é que estão as empresas no OE?”, o presidente da IL acusou o Governo de deixar de fora as empresas na proposta do Orçamento do Estado para o próximo ano.
Cotrim Figueiredo pediu respostas do Governo socialista para não adensar o mistério em torno destas questões, acusando os governantes políticos de não quererem responder e de tornarem estas questões “tabu”.
Cotrim Figueiredo pediu respostas do Governo socialista para não adensar o mistério em torno destas questões, acusando os governantes políticos de não quererem responder e de tornarem estas questões “tabu”.