"Agora que o trágico marco de 1000 dias de guerra na Ucrânia foi ultrapassado, é altura de passar das soluções de emergência para soluções mais sustentáveis e de longo prazo", afirmaram os peritos do Grupo Consultivo para as Crianças da Ucrânia, em colaboração com o Departamento de Educação do Conselho da Europa, num estudo.
De acordo com os dados da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), cerca de 40% dos 6,5 milhões de refugiados ucranianos são crianças e adolescentes "que têm de continuar a sua escolaridade", refere o estudo.
Apesar de uma melhoria no seu acesso à educação desde meados de 2023, "ainda há muito a fazer", observaram os peritos, recordando que o ensino primário é "obrigatório e gratuito para todos", de acordo com a Convenção sobre os Direitos da Criança.