No final do encontro com o presidente da República, André Ventura, líder do Chega acusou Luís Montenegro de ser o culpado pela crise política que levou o país a eleições antecipadas.
"Uma crise política que foi da total responsabilidade do Governo, que foi da total iniciativa do Governo, que o Chega não poderia aceitar nenhum tipo de chantagem , nem condicionamento, sobretudo quando estão em causa suspeitas graves e não explicadas sobre o primeiro-ministro de Portugal", esclareceu.
Ventura garante que manteve a "mesma posição de princípio que tinha assumido quando apresentou a moção de censura". E voltou a acusar Luís Montenegro de não dar fugir às explicações ao Parlamento e ao país.
Para o líder do Chega, "a moção de confiança" que ontem foi votada na Assembleia da República "foi um ato artificial do primeiro-ministro, para salvar a pele e para atirar para uma corrida eleitoral, salvando-se a si, sem qualquer pudor em atirar o país e o seu próprio partido para uma crise política".
Para o líder do Chega, "a moção de confiança" que ontem foi votada na Assembleia da República "foi um ato artificial do primeiro-ministro, para salvar a pele e para atirar para uma corrida eleitoral, salvando-se a si, sem qualquer pudor em atirar o país e o seu próprio partido para uma crise política".
Ventura pediu ainda celeridade a Marcelo Rebelo de Sousa na marcação do ato eleitoral, "para podermos ultrapassar a crise política".
O líder do Chega garantiu que rudo fará “para que saia uma solução de futuro”. No entanto, pensa “que Luís Montenegro não estará na equação”.
O líder do Chega garantiu que rudo fará “para que saia uma solução de futuro”. No entanto, pensa “que Luís Montenegro não estará na equação”.
Ventura acusa ainda o PS de “tirar o tapete ao PSD” depois das sondagens darem vantagem aos socialistas.
André Ventura falava aos jornalistas à saída de uma audiência de cerca de 20 minutos com o Presidente da República, no Palácio de Belém, onde Marcelo Rebelo de Sousa recebe hoje todos os partidos com assento parlamentar, na sequência da demissão do Governo PSD/CDS-PP causada pelo `chumbo` da moção de confiança ao executivo.