A trasladação acontece 125 anos depois da morte do autor de Os Maias e quatro anos depois da aprovação no Parlamento.A RTP transmite a cerimónia a partir das 10h30. Também a Antena 1 realiza uma emissão especial.
Para trás fica um braço-de-ferro judicial, com ações interpostas por alguns dos bisnetos do escritor que não desejavam ver os restos mortais de Eça a sair da aldeia de Santa Cruz do Douro, no concelho de Baião, para o Panteão.
A cerimónia arranca com a Banda de Música e Fanfarra da Guarda Nacional Republicana, diante da Assembleia da República, em São Bento, onde estarão as principais figuras políticas.
Tocado o hino nacional, o cortejo vai encaminhar-se pela Rua de São Bento, com escolta de honra a cavalo, até ao Panteão Nacional. Aqui serão projetadas imagens de Eça de Queiroz e novamente interpretado o hino nacional, pelo maestro João Paulo Santos e pela soprano Sara Braga Simões, do Coro do Teatro Nacional de São Carlos.
O elogio fúnebre cabe a Afonso Reis Cabral, trineto de Eça e presidente da Fundação com o nome do escritor. Haverá lugar a diferentes momentos musicais e à leitura de excertos de obras.
A cerimónia é concluída com a assinatura do Termo de Sepultura do Panteão Nacional. A urna será transportada por militares da GNR até à sala onde se encontra a Arca Tumular.
c/ Lusa