“Das últimas eleições legislativas resultou uma viragem de página em relação a uma estagnação de oito anos socialista. Coube à Aliança Democrática formar Governo e cumprir de recuperação da competitividade de Portugal e de reativação do elevador social para os portugueses”.
Considerando que o Governo não tem maioria absoluta, o deputado do CDS disse que a “primeira etapa de construção deste Orçamento foi a etapa do diálogo”, com os diversos sectores da Administração Pública que, segundo João Almeida, “esperavam por um Governo que os considerasse e reconhecesse”, tendo resultado “importantes e raros acordos”. Com os parceiros sociais, resultou a construção “de um acordo tripartido que promove a valorização salarial e o crescimento económico”. Além disso, o Governo reuniu com todos os partidos, “para os ouvir e envolver na construção deste Orçamento”.
“Daí resultou uma proposta que já incluía ideias recolhidas nesses contactos e um esforço muito significativo e concreto para ir ao encontro das propostas de quem esteve disponível para garantir as condições de aprovação do orçamento neste parlamento”.
O esforço para garantir a sua viabilização, declarou o deputado, “foi um esforço honesto, leal e sincero”, no “sentido de poupar Portugal a uma crise política desnecessária e incompreensível”.
“Este é um Orçamento de avanço (…) e que concretiza os princípios fundamentais que sempre defendeu para uma política orçamental”.
“Prioridade às pessoas e não ao Estado na definição das políticas públicas. Redução da carga fiscal, valorização e dignificação das funções de soberania, opção preferencial pelos mais desfavorecidos, maior liberdade de escolha e de iniciativa”.
E continuou: “Este é o Orçamento que avança porque, para além de não aumentar nenhum imposto, reduz os principais impostos sob as famílias e as empresas”.
Este Orçamento, segundo o CDS, permite aos portugueses terem "mais dinheiro disponível".