Berlim quer "janelas humanitárias" em vez de cessar-fogo
O governo alemão apelou a “janelas humanitárias” para permitir a entrega de ajuda à Faixa de Gaza, argumentando que o apelo a um cessar-fogo não é adequado à situação.
A guerra desencadeada pelo ataque do Hamas a Israel, a 7 de outubro, vai estar no centro da cimeira dos dirigentes dos Estados-membros da UE, que se realiza em Bruxelas, na quinta e sexta-feira, e a forma como os 27 vão formular uma posição comum está a dar origem a um braço de ferro entre as capitais.
"Na situação atual, agir como se fosse necessário fazer a paz ou estabelecer um cessar-fogo não está à altura da tarefa", declarou Steffen Hebestreit, porta-voz do chanceler Olaf Scholz, numa conferência de imprensa regular.
Segundo Hebestreit, o ataque lançado pelo Hamas a 7 de outubro "continua", enquanto "há ainda mais de 200 reféns, em geral quase todos civis, que foram brutalmente raptados e que continuam a ser mantidos prisioneiros".
Berlim defende a introdução de "janelas humanitárias", "janelas espaciais e temporais durante as quais não há disparos", acrescentou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Sebastian Fischer.
O objetivo é que "o pessoal das Nações Unidas que acompanha os comboios humanitários tenha a certeza de que podem entrar na Faixa de Gaza sem ferimentos e que as pessoas" a quem a ajuda se destina "possam recebê-la sem ferimentos", acrescentou.
A guerra desencadeada pelo ataque do Hamas a Israel, a 7 de outubro, vai estar no centro da cimeira dos dirigentes dos Estados-membros da UE, que se realiza em Bruxelas, na quinta e sexta-feira, e a forma como os 27 vão formular uma posição comum está a dar origem a um braço de ferro entre as capitais.
"Na situação atual, agir como se fosse necessário fazer a paz ou estabelecer um cessar-fogo não está à altura da tarefa", declarou Steffen Hebestreit, porta-voz do chanceler Olaf Scholz, numa conferência de imprensa regular.
Segundo Hebestreit, o ataque lançado pelo Hamas a 7 de outubro "continua", enquanto "há ainda mais de 200 reféns, em geral quase todos civis, que foram brutalmente raptados e que continuam a ser mantidos prisioneiros".
Berlim defende a introdução de "janelas humanitárias", "janelas espaciais e temporais durante as quais não há disparos", acrescentou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Sebastian Fischer.
O objetivo é que "o pessoal das Nações Unidas que acompanha os comboios humanitários tenha a certeza de que podem entrar na Faixa de Gaza sem ferimentos e que as pessoas" a quem a ajuda se destina "possam recebê-la sem ferimentos", acrescentou.