- Israel mantém os bombardeamentos sobre o território do Líbano. Um destes ataques atingiu, na última noite, os arredores da cidade de Beirute. Foi a terceira vaga contra este bastião do movimento islamita pró-iraniano em menos de 24 horas. O Ministério libanês da Saúde aponta para 46 vítimas mortais e 85 feridos;
- As Forças de Defesa de Israel confirmaram as mortes de oito militares no sul do Líbano em confrontos com o Hezbollah. Telavive admite também que os ataques de terça-feira atingiram algumas bases aéreas, mas não causaram vítimas ou estragos de monta;
- Entretanto, o Estado hebraico reforçou o contingente militar no sul do Líbano. Instou também a população de duas localidades a abandonarem a região;
- O secretário-geral da ONU está proibido de entrar em Israel. A decisão foi ontem anunciada pelo ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, que acusa António Guterres de "apoiar terroristas, raptores e violadores". Em comunicado, Telavive afirma que, "se o secretário-geral das Nações Unidas não é capaz, de forma inequívoca, de condenar o ataque criminoso do Irão contra Israel, não é digno de voltar a colocar os pés no país";
- O secretário-geral das Nações Unidas exortou Israel a garantir um cessar-fogo imediato e duradouro no Líbano. António Guterres sublinha que é necessário prestar assistência humanitária e reatar negociações sérias;
- O porta-voz do Kremlin garante que a Rússia está preocupada com o agravamento do conflito no Médio Oriente. Dmitry Peskov confirma que o Irão avisou Moscovo do ataque a Israel;
- Joe Biden garante, por sua vez, que não apoia um ataque contra instalações nucleares iranianas. O presidente cessante dos Estados Unidos, que já consultou o G7 defende, em alternativa, uma resposta proporcional, por parte de Israel, ao ataque do Irão;
- Israel intercetou, durante a madrugada desta quinta-feira, um drone e detetou um segundo aparelho que acabou por cair perto de Telavive. O ataque não provocou vítimas, mas obrigou a um alerta na vizinha cidade de Bat Yam.