Ataques israelitas na fronteira entre o Líbano e a Síria são "risco elevado" para os civis
O recente aumento dos ataques israelitas na fronteira entre o Líbano e a Síria está a colocar os civis que tentam entrar na Síria em “grande risco” e a dificultar as operações humanitárias, alertou a Human Rights Watch (HRW) esta segunda-feira.
Na sexta-feira, o exército israelita efetuou um ataque no leste do Líbano, perto do posto fronteiriço de Masnaa, cortando a principal estrada entre os dois países.
Israel acusa o movimento libanês Hezbollah de contrabandear armas por esta via.
Os ataques “impediram a fuga de civis e dificultaram as operações humanitárias”, afirmou a HRW num comunicado.
“Um ataque israelita a um alvo militar legítimo pode ser ilegal se for suscetível de causar danos a civis desproporcionados em relação aos ganhos militares”, acrescentou a HRW.
O exército israelita afirmou ter atingido “um túnel subterrâneo utilizado para o contrabando de armas através da fronteira”.
Se o Hezbollah está a usar a fronteira para transferir armas, o movimento pró-iraniano “não está a tomar todas as precauções possíveis para proteger os civis”, escreve ainda a HRW.
Na sexta-feira, o exército israelita efetuou um ataque no leste do Líbano, perto do posto fronteiriço de Masnaa, cortando a principal estrada entre os dois países.
O tráfego rodoviário continua a ser impossível nesta via”, embora os peões a possam utilizar, disse à AFP um funcionário do Ministério sírio dos Transportes, Sleiman Khalil.
Os ataques “impediram a fuga de civis e dificultaram as operações humanitárias”, afirmou a HRW num comunicado.
“Um ataque israelita a um alvo militar legítimo pode ser ilegal se for suscetível de causar danos a civis desproporcionados em relação aos ganhos militares”, acrescentou a HRW.
O exército israelita afirmou ter atingido “um túnel subterrâneo utilizado para o contrabando de armas através da fronteira”.
Se o Hezbollah está a usar a fronteira para transferir armas, o movimento pró-iraniano “não está a tomar todas as precauções possíveis para proteger os civis”, escreve ainda a HRW.